Iluminação verde em espaços culturais do Sesc alerta para riscos do glaucoma

A ação reforça a Campanha "24 Horas pelo Glaucoma", realizada pelo Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO), para estimular o diagnóstico e o tratamento precoces dessa doença, que é a maior causa de cegueira evitável no mundo.


08/05/2024 - Atualizado em 09/05/2024 - 112 visualizações

Conscientização 

Em apoio à campanha "24 Horas pelo Glaucoma", o Sesc Santa Catarina ilumina de verde as fachadas do Centro Cultural Vidal Ramos Sesc Lages e do Museu de Florinópolis Sesc, para alertar a população sobre o glaucoma, uma das doenças oculares mais prevalentes e a maior causa de cegueira evitável em todo o mundo. A iniciativa do Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO), juntamente com a Sociedade Brasileira de Glaucoma (SBG), ocorre tradicionalmente em maio em virtude do Dia Nacional do Combate ao Glaucoma, celebrado no dia 26 de maio. 

Estudos estimam que de 1 a 2% da população mundial conviva com o glaucoma. As projeções são preocupantes: 111,8 milhões de pessoas podem sofrer com a doença até 2040. No Brasil, a estimativa é que pelo menos 900 mil tenham o diagnóstico de glaucoma. Os especialistas alertam que essa doença é a principal causa de cegueira evitável no mundo, sendo assintomática nas fases iniciais. Sem diagnóstico e tratamento precoces, ela pode progredir durante anos até os primeiros sintomas.

A boa notícia é que o glaucoma, mesmo que não tenha cura, pode ser controlado com tratamento adequado e contínuo. Quanto mais rápido for o diagnóstico, maiores serão as chances de se evitar a perda da visão.

Fachada do Museu de Florianópolis - Sesc

Programação alusiva

Para conscientizar a população a respeito do tema, o CBO e a SBG promovem no dia 25 de maio, a partir das 9h, o evento “24h pelo Glaucoma”. Realizado em formato on-line, por meio das redes sociais do CBO, o encontro contará com a participação de oftalmologistas, representantes de órgãos competentes, celebridades e pacientes que convivem com a doença – todos unidos para discutir o enfrentamento a esse problema de saúde pública.

 Segundo a presidente do CBO, Wilma Lelis, o objetivo é difundir informações médicas, com evidência científica, com linguagem acessível para que a população tenha uma fonte confiável. “Glaucoma não dá sintomas, via de regra. Quando se percebe a perda visual e a causa é o glaucoma, já se tem uma doença avançada e o que é pior, irreversível. É preciso que a população entenda a necessidade de se consultar regularmente com um oftalmologista. Somente esse especialista é capaz de realizar o diagnóstico preciso na fase inicial da doença e indicar qual a melhor opção de tratamento adequado para cada pessoa”.

A programação abordará assuntos como: causas e fatores de risco; diferentes tipos de glaucoma; sintomas; exames que auxiliam no diagnóstico precoce; tratamento por meio de laser, colírios e cirurgia; entre outros. Também estão previstos debates sobre tópicos que costumam gerar dúvidas nos pacientes, com base em dados fornecidos pelo Google. Dentre os temas, estão a possibilidade de se ficar cego após o diagnóstico de glaucoma; as chances de uma pessoa com a doença enxergar bem; as faixas etárias mais vulneráveis; e as melhores formas de controlar essa doença.

Características do Glaucoma

Doença crônica que leva a atrofia do nervo óptico, ou seja, a estrutura responsável por permitir ao cérebro reconhecer as formas e cores captadas, o glaucoma é uma doença progressiva, se não tratada adequadamente, não sendo possível a reversão das perdas. No SUS, é possível contar com o suporte de médicos e ter acesso a medicamentos, exames e procedimentos de diagnóstico e tratamento.

Um dos principais fatores de risco associado ao desenvolvimento do glaucoma é o aumento da pressão intraocular. O histórico da doença na família, ser negro, ter idade acima de 40 anos e presença de miopia em graus altos são alguns outros fatores.

“É uma doença que deve ser diagnosticada precocemente, uma vez que quanto mais precocemente os cuidados forem introduzidos, maiores as chances de mantê-la sob controle. Por isso, é recomendado que os pacientes façam visitas regulares aos oftalmologistas. Além disso, ao realizarem exames preventivos, os pacientes ajudam a prevenir outras doenças assintomáticas”, reforça Cristiano Caixeta Umbelino, coordenador da campanha.

Fonte: Com informações da Assessoria de imprensa do Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO)

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