Este ano o Dia do Pedal é em casa


30/04/2020 - Atualizado em 30/04/2020 - 887 visualizações

Nos últimos dez anos o Sesc realizou o Dia do Pedal, tradicionalmente no dia 1º de maio, e já mobilizou mais de 200 mil pessoas, consolidando as temáticas: uso consciente da bicicleta como meio de transporte e de lazer, promoção de qualidade de vida, educação patrimonial e ambiental, entre outros temas.

Quanto ao uso da bicicleta como meio de transporte, desde 2012 há uma lei brasileira que trata da Política Nacional de Mobilidade Urbana que, entre as suas diretrizes, tem a priorização dos modos de transporte não motorizados sobre os motorizados, e a priorização dos serviços de transporte público coletivo sobre o individual. Dentre os fatores que favorecem o uso da bicicleta pode-se mencionar o fato de que ajudam a evitar congestionamentos em horários de pico em médios e grandes centros urbanos, além de ocupar menos espaço para seu estacionamento, visto que em uma vaga para estacionamento de automóveis podem caber até seis bicicletas.

Apesar das vantagens elencadas, muitos usuários indicam a falta de segurança para locomoção em meio ao tráfego urbano como um fator impeditivo para o uso da bicicleta como meio de transporte diário e sustentável. Priess e Savoldi (2018) citam que, além do sentimento de insegurança, a aceitação social e a imagem de marca, são fatores que desafiam o reconhecimento da bicicleta como meio de transporte para adultos e que a modificação dessa visão requerer uma mudança de mentalidade a partir da conscientização das necessidades atuais do meio urbano, de convivência econômica sustentável e da integração social democrática de uma parcela significativa das comunidades urbanas.

No que se refere a Educação Patrimonial, o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) caracteriza como sendo uma ação educativa, que une pessoas que constroem e dividem conhecimentos, investigam e transformam a realidade que os cerca. Refere ainda que, esse patrimônio faz parte do cotidiano e estabelece as identidades que determinam os valores que um povo defende, ou seja, quanto mais o país cresce e se educa, mais se diversifica o patrimônio cultural, aproximando as pessoas da cultura e história de suas cidades.

Sabemos que nesse momento pedalar em grupo não é possível, mas nosso amor pelo pedal segue vivo e em prontidão para a qualquer momento voltar para as ruas e sentir as mais diversas sensações produzidas por essa prática esportiva. E não é porque não podemos pedalar juntos nas ruas que deixaremos esse dia 1º de maio passar em branco. Convidamos a todos os apaixonados por pedal, a compartilharem das dicas que seguem, desde a forma como escolher sua bicicleta pela treinadora e ciclista Rafaella Della Giustina, opções de filmes que tratem de ciclismo e uma charada marota para colocar a cachola para trabalhar.

- Dicas de como escolher a bicicleta:



- Dicas de como pedalar com segurança:


Dicas de filme sobre ciclismo:

- As bicicletas de Belleville
Nesta comédia de animação francesa peculiar, o neto de Madame Souza, um piloto do Tour de France, é sequestrado e mantido como refém pela máfia francesa. Com a ajuda de três cantores idosos, ela embarca em uma missão para salvá-lo. Este filme foi indicado ao Oscar em 2003 e é imperdível para os fãs de animação que amam andar de bicicleta. (Disponível no YouTube).

- Nascendo das Cinzas (Rising from Ashes)
Narrado por Forest Whitaker, este inspirador filme mostra como o ex-ciclista Jacques Boyer ajuda um grupo de sobreviventes do genocídio em Ruanda a formar uma equipe nacional de ciclismo. A equipe Ruanda se torna um símbolo de esperança para o país deles. Eles conseguiram enviar um piloto para as Olimpíadas de Verão de 2012 e começam a construir uma equipe de ciclismo africana para competir internacionalmente.

- Todos por um (All for one)
Este documentário acompanha a equipe GreenEdge, a primeira equipe de ciclismo ProTour da Austrália, desde os primeiros campos de treinamento até seu extraordinário sucesso em 2016. O filme não faz as perguntas de confronto e as lacunas são aparentes, mas All For One faz uma boa mudança, retratando o ciclismo em uma luz positiva, que é um forte contraste de muitos dos cantos escuros e controversos do ciclismo profissional.

Colaboração: Equipe Lazer Sesc Santa Catartina

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