Seguimos viagem com o Turismo Social Sesc para apresentar lugares incríveis de Santa Catarina na série “Destinos Regionais”. Saímos do Norte do Estado, onde visitamos a região turística “Caminho dos Príncipes” rumo ao Sul.
Neste terceiro post, desbravamos os caminhos da Encosta da Serra Catarinense, na região "Encantos do Sul". Passamos pelas cidades de Orleans e Grão-Pará, pequenos municípios que estão se destacando com o turismo rural e agroturismo, aliando história, cultura e belíssimas paisagens.
Com esses conteúdos especiais, pretendemos percorrer as 13 regiões turísticas, reconhecidas pelo Ministério do Turismo (MTur): Caminho dos Canyons; Caminho dos Príncipes; Caminhos da Fronteira; Caminhos do Alto Vale; Caminhos do Contestado; Costa Verde & Mar; Encantos do Sul; Grande Florianópolis; Grande Oeste; Serra Catarinense; Vale das Águas; Vale dos Imigrantes; e Vale Europeu.
Assim, ajudamos você a planejar sua próxima viagem, para que possa desfrutar de cada pedacinho desse Estado maravilhoso. Aos poucos e com todo o cuidado que o momento exige, também retomamos algumas atividades turísticas para que os clientes possam aproveitar o que nosso Estado tem de melhor, de forma segura. Confira quais são os passeios e excursões disponíveis e os pacotes de viagens promovidos pelo Turismo Social clicando aqui.
Encantos do Sul
A região “Encantos do Sul” conta com 32 municípios que mesclam o turismo histórico de Laguna – terra de Anita Garibaldi com as belas praias de Imbituba e Garopaba, conhecidas internacionalmente pela qualidade de suas ondas e observação de baleias, passeio em trem histórico, águas termais e as belezas do roteiro Encosta da Serra Catarinense que contempla as cidades de Orleans e Grão Pará.
Orleans: roteiros nacionais de imigração
Para mais informações acesse o portal de turismo do município turismo.orleans.sc.gov.br e do Estado turismo.sc.gov.br/cidade/orleans.
História: A colônia com a extensão de 98 léguas foi um dos presentes de casamento do imperador D. Pedro II à sua filha Princesa Isabel, por ocasião de seu casamento com o Conde d’Eu, príncipe francês de nascimento, e brasileiro naturalizado após o casamento, cujo nome era Gastão de Orleans. O nome Orleans foi escolhido em homenagem ao Príncipe consorte Conde d'Eu, bem como à formação da nova dinastia que se iniciou com a união conjugal dele (Orleans, França) com a Princesa Isabel (Bragança, Portugal/Brasil). Essa nova dinastia denomina-se, desde tal casamento, ocorrido em 15/10/1864 no Rio de Janeiro, "Orleans e Bragança", e refere-se a todos os príncipes e princesas descendentes de tal casal imperial.
Curiosidade: "Eu" é uma comuna (município) situado no norte da França, e local de origem do Conde d'Eu.
Atrativos: Orleans integra os Roteiros Nacionais de Imigração do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN). Locais como a Igreja Matriz Santa Otília e o Museu ao Ar Livre Princesa Isabel colocam o turista em contato com a cultura e os costumes dos imigrantes italianos que chegaram à região há mais de 100 anos. Outro destaque do município é o Paredão do Zé Diabo, conjunto de esculturas entalhadas no paredão da estrada de ferro que margeia o Rio Tubarão.
+ Museu Ao Ar Livre Princesa Isabel
Inaugurado em 1980, o museu é o primeiro do gênero na América Latina e está instalado numa área de vinte mil metros quadrados de terra. A expressão “ao Ar Livre” corresponde à forma de apresentação do acervo num ambiente natural e ecológico, destacando o modo de vida dos colonizadores no início do século XX, como: capela, engenho de farinha de mandioca, estrebaria, galpão de serviços domésticos, cozinha de chão batido, casa do colono, cantina, meios de transporte, engenho de cana-de-açúcar, serraria pica-pau, oficinas artesanais, marcenaria, atafona, balsa, ferraria, monjolo e entre outros. É tombado pelo Estado de Santa Catarina e pelo Iphan – Instituto do Patrimônio Histórico Artístico Nacional, como patrimônio cultural brasileiro e oferece uma experiência fantástica de memória e valorização da cultura imaterial e material dos colonizadores italianos, alemães e portugueses.
Grão-Pará: contraste entre Serra e Litoral
Para mais informações acesse o portal de turismo do município turismo.graopara.sc.gov.br e do Estado turismo.sc.gov.br/cidade/grao-para.
Seguindo o roteiro, partimos para a cidade de Grão-Pará, literalmente nos pés da Serra Catarinense (Urubici).
História: Grão-Pará possui uma conexão muito forte com a história imperial. As terras do município foram um presente de casamento de D. Pedro II para sua filha Princesa Isabel e o Conde D'Eu. Em 1882, a localidade foi escolhida para sede central da Colônia Imperial, recebendo como nome Grão-Pará. Foi uma homenagem do conde e da princesa ao filho primogênito: Dom Pedro de Alcântara de Orleans e Bragança, o Príncipe Grão-Pará.
Curiosidade: Antes, essas mesmas terras eram habitadas pelos índios botocudos, chamados de “bugres” pelos colonos da época.
Atrativos: O contraste entre Serra e Litoral é o grande atrativo de Grão-Pará, município de 6.500 habitantes, em cujo território está situado a Estrada da Serra do Corvo Branco, que possui alguns dos visuais mais privilegiados de Santa Catarina. Estima-se que há cerca de 105 cachoeiras com mais de 5 metros de altura distribuídas nas propriedades dos grãoparaenses.
No município fazemos uma parada na propriedade Caminho das Pitayas que faz parte do roteiro de agroturismo da região e que oferece ao visitante contato com a natureza e o meio rural.
+ Caminho das Pitayas
A propriedade oferece ao turista o contato com a natureza e o meio rural. Belas paisagens são destaques no local, que possui um grande campo de plantação de pitaya, com 1650 pés e com 23 variedades da fruta. Na fazenda podemos conhecer os tipos de pitayas, as produções, curiosidades sobre a fruta e durante o período de colheita é possível participar da visitação de “colha e pague”. No final da caminhada pela propriedade que beira a um rio, podemos degustar de geleias, bolos e quitutes feitos de pitaya durante um delicioso café colonial.
+ Serra do Corvo Branco
Localizada na divisa com o município de Urubici, a Serra tem esse nome por causa do Urubu-rei, uma ave que era facilmente encontrada no passado. A principal característica da Serra é uma fenda de 90 m no rochedo, trabalho este feito por caboclos permitindo o acesso dentro dela.
Para mais informações sobre passeios para essa região, entre em contato com o Sesc Araranguá e Criciúma.
Colaboração: Gabriela Mariane dos Santos Carmo, técnica de Turismo e Recreação do Sesc Criciúma.
Edição: Núcleo de Conteúdo, Diretoria de Comunicação e Marketing do Sesc-SC
Fontes de informações e imagens:
http://turismo.sc.gov.br/
https://turismo.orleans.sc.gov.br/
http://turismo.sc.gov.br/cidade/orleans/
https://turismo.graopara.sc.gov.br/
http://turismo.sc.gov.br/cidade/grao-para/
http://www.ipatrimonio.org/orleans-casa-de-joao-felix-barzan/#!/map=38329&loc=-28.37282403428932,- 49.3315315246582,12
https://www.cultura.sc.gov.br/a-fcc/patrimoniocultural/patrimonio-material/listagem-de-bens-tombados#orleanswww.museuaoarlivre.com.br
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