Simone Karla, Diretora Regional do Sesc-SC

Iniciei no Sesc no dia 02/02/95 na área de desenvolvimento de pessoas, quando o RH era um setor que pertencia à assessoria técnica. Na época, fazíamos processo seletivo, organizávamos e realizávamos as capacitações. Depois, ao concluir o Mestrado em Qualidade e Planejamento, fui convidada a assumir uma nova área: a Assessoria de Planejamento. As oportunidades foram surgindo: direção de RH, de Departamento de Programação Social, de Departamento Financeiro, de Planejamento, Direção Administrativa e até mesmo assessoria de comunicação. Agora o maior desafio é a oportunidade de Direção Regional do Sesc-SC. Estar à frente desta instituição é motivo de orgulho, pois quando paramos e olhamos o impacto de nossos serviços na vida das pessoas e no desenvolvimento das comunidades, é algo transformador. Falar para as pessoas o que realizamos, para minhas filhas, principalmente, é afirmar que trabalho e contribuo para a melhoria da qualidade de vida das pessoas. O Sesc é a oportunidade de muitas crianças e adolescentes de transformar e melhorar sua condição de vida. Isso é o que me motiva estar aqui", afirma.

Adriana Cadore, Diretora de Comunicação do Sesc-SC

A Diretora de Comunicação, Adriana Cadore, reconhece que o lugar ocupado hoje pelas mulheres é uma evolução das que vieram antes:  “Toda mulher traz consigo a história de tantas outras. Devemos reconhecer isso, a exemplo de nossas mães e avós que no passado enfrentaram grandes desafios. Mesmo sem muitas oportunidades, elas desempenhavam papeis fundamentais na vida familiar, profissional e na sociedade. Além das colegas que nos antecederam nessa trajetória de 76 anos do Sesc, que abriram as portas para que chegássemos aonde estamos. Seguimos em frente, com muita coragem e determinação, em busca de equilíbrio e protagonismo, nos diversos papeis que desempenhamos”, destaca.

Danieli Fell Fernandes da Silva, Técnica de Educação Complementar Sesc Joaçaba

"Ser mulher e trabalhar no Sesc, me possibilita diariamente me aperfeiçoar, autoconhecer e me realizar pessoalmente e profissionalmente"

Maiana Aschi, Analista de Planejamento DR/SC

"Neste dia dedicado para comemorar o dia da Mulher, data marcada pelos protestos de mulheres por melhores condições de trabalho e vida em 1917, tenho imensa gratidão em exercer minha profissão em uma Instituição que valoriza, proporciona qualidade de vida, respeita e trata todos com igualdade. Nós, mulheres, somos a maioria no Sesc/SC!!!"

Vanderléa da Silva, Gerente Sesc Chapecó

Ocupar um cargo de gestão é superar diversos desafios no dia-dia, sobretudo quanto aos questionamentos quanto à capacidade de resolução de conflitos e de equilíbrio de forças. Mas a maior luta é contra crenças que são disseminadas culturalmente ao longo de décadas quanto ao papel da mulher.  “Um dos primeiros desafios foi o da autoconfiança, acreditar que eu era capaz de liderar uma equipe multiprofissional, evitando ciclos de auto sabotagem. O livro “Síndrome da Impostora” dentre tantos outros me ajudaram superar essa questão” ensina. Construir uma rede de relacionamentos muito além da zona de conforto, foi outro aspecto com o qual ela teve de lidar.  "Como meu perfil é mais reservado, levo um certo tempo para estabelecer diálogos e afinidades e, de repente, eu estava na função gerencial e precisava abrir caminhos, e ainda o mais difícil foi fato de que a maioria dos empresários são homens, ou pelo menos, dos que participam em eventos”, conta a gestora. Conciliar a gestão de uma empresa com mais de 100 colaboradores com família e lar foi um dos maiores desafios para Vanderléa, algo que só foi possível graças a uma forte rede de apoio. "Tenho a sorte de ter um parceiro que sempre esteve presente na criação na nossa filha e isso ajudou muito. Também pude contar com rede de apoio família/amigos para os momentos de necessidade, então apesar de difícil, sempre foi possível", conclui.

Karina Berghahn, Gerente Joaçaba

 "Pra mim é uma honra fazer parte dessa instituição há tantos anos, me enche de orgulho e gratidão"

Selma Junkes, Gerente do Sesc Prainha e Museu

Selma Junkes (ao centro da foto, de verde) está à frente da maior Unidade do Sesc no estado. Ela é responsável por gerenciar 251 pessoas e um público cliente e frequentador das atividades oferecidas pelo Sesc Prainha e pelo Museu de Florianópolis de cerca de 4200 pessoas por dia. “Ocupar um cargo de liderança no Sesc, não foi algo planejado, aconteceu por várias circunstâncias, mas não há dúvida de que é resultado de muito trabalho, estudo, responsabilidade e postura profissional, que sempre adotei. Não há dúvida de que muito ainda precisa avançar para que a mulher ocupe seu lugar da forma que deve ser pelo mundo afora. Claro que os desafios continuam. É preciso muito empoderamento e força feminina para as mulheres ganharem mais espaço no mercado de trabalho, principalmente no Brasil. Que seja da forma devida, pelo reconhecimento do seu trabalho, sua capacidade, suas intervenções e contribuições. Para se manter no mercado, tem que gostar de gente, do trabalho em equipe, de se reinventar constantemente, da busca pelo conhecimento e principalmente, saber que ninguém lidera sozinho”, argumenta a Gerente.   Sobre preconceito em relação às mulheres em posição de liderança ela acredita que é um processo histórico, ainda em evolução, mesmo com tanta luta. “Em grandes postos, nas mais variadas áreas e em eventos oficiais, a presença do número de homens em cargos de líderes, ainda se sobrepõe e muito sobre as mulheres”, reconhece. 

Stella Comicholi, Gerente Criciúma

A Gerente Stella Comicholi vive um momento particularmente especial: está grávida pela primeira vez e tem o desafio de viver a maternidade à frente da gestão de mais de 100 colaboradores em três Unidades do Sesc. “Fico particularmente muito feliz em ver o crescimento da representatividade feminina nos papéis de liderança no mercado de trabalho e ainda mais orgulhosa em fazer parte de uma instituição em que grande parte do corpo diretivo, gerencial e de gestão técnica está em mãos femininas”, afirma.  Por vir de uma atuação na área de recursos humanos, ao longo de toda sua trajetória profissional Stella viu empresas que evitavam a contratação de mulheres por acreditarem que elas não dariam conta de conciliar as demandas pessoais e da carreira. “Comecei no Sesc como analista há pouco mais de 6 anos e hoje estou em cargo de gerente, o que demonstra que, além de acreditar na mulher no mercado de trabalho, as oportunidades de crescimento de carreira estão ao nosso alcance dentro da empresa.  Entendo ser uma grande oportunidade para inspirar outras mulheres a explorarem o seu potencial e mostrar que aqui podemos mais, que somos realmente fortes em muitos aspectos e que, se assim desejarmos, todos os papéis nos cabem (como mães, esposas, líderes... o que quisermos)!