Sesc em Criciúma realiza mostra em alusão ao dia do Circo


14/03/2018 - Atualizado em 29/03/2018 - 515 visualizações

Hoje tem palhaçada? Tem sim, senhor! O Sesc em Criciúma preparou uma programação especial entre os dias 27 e 29/03 para comemorar o Dia do Circo no Brasil, celebrado em 27 de março, na Praça Nereu Ramos. 

A Mostra Sesc de Circo começa no dia 27/03 (terça-feira), com a apresentação do “Hoje Tem Palhaçada”, às 15h30, com Circus Fever; em 28/03 (quarta-feira), às 12h30, é a vez do espetáculo “Show em Cinco Minutos”, com Dale Circo; e 29/03 (quinta-feira) entra em cena “Palhaçaria”, às 12h30, com Traço Cia de Teatro e “Brincadeira de Palhaças”, às 15h30, com Traço Cia de Teatro. 

Já nos dias 28 e 29 de março, os interessados em participar da “Oficina Eu, Palhaço...”, com vagas limitadas, que acontece das 18h às 22h, no Auditório do Sesc em Criciúma, podem se inscrever no espaço Relacionamento com Clientes, com valores de R$ 50,00, para comerciários, com Cartão Cliente Sesc válido e R$ 70,00, para usuários. 

+Inf.: www.sesc-sc.com.br 

Espetáculo “Hoje Tem Palhaçada” com Circus Fever (Florianópolis/SC)
Respeitável público! Esses dois palhaços, Lilica e Leleco, irão aprontar muitas confusões para realizar um show de variedades. Entre palhaçadas e gargalhadas, esses excêntricos mostram suas habilidades "palhacísticas” com muita alegria. Um espetáculo onde crianças e adultos se encantam com a magia do palhaço. No espetáculo há entradas tradicionais de circo e números que foram criados a partir de "cacos” e improvisações dos palhaços, além de técnicas de circo como malabarismo, pirofagia e muitas confusões. 
Data: 27/03/18
Horário: 15h30
Local: Praça Nereu Ramos – Criciúma/SC

Espetáculo “Show em Cinco Minutos” com Dale Circo (Florianópolis/SC)
Show em 5 minutos é o espetáculo solo do palhaço Chico Chan.
Ele, um ser indiscreto que chega até o público, convidando-os à ação. Chico Chan é dúbio, ingênuo, desligado e habilidoso, argentino e brasileiro. Um mix de técnicas circenses de alto nível com malabares e equilibrismos. Espetáculo que cativa crianças e adultos.
Data: 28/03
Horário: 12h30
Local: Praça Nereu Ramos – Criciúma/SC

Espetáculo “Palhaçaria” com Traço Cia de Teatro (Florianópolis/SC)
Um show cômico formado por esquetes teatrais e números cômicos de Palhaço. A Traço Cia. de Teatro e convidados animam a plateia em uma apresentação única, especialmente elaborada para cada evento.
Data: 29/03
Horário: 12h30
Local: Praça Nereu Ramos – Criciúma/SC

Espetáculo “Brincadeira de Palhaças” com Traço Cia de Teatro (Florianópolis/SC)
Duas palhaças, Esmeralda e Gretta Panschetta, “gêmeas”, se encontram para começar a brincadeira. Desde muito pequenas elas são preparadas para apresentações de acrobacia, dança e música. O único problema é que o show nunca acontece como o combinado. Mergulhadas em diferentes histórias e em jogos da palhaçaria clássica, Esmeralda e Gretta Panschetta descobrem a possibilidade “mágica” de criarem um concerto musical.
Data: 29/03
Horário: 15h30
Local: Praça Nereu Ramos – Criciúma/SC

Oficina Eu, Palhaço...
A oficina tem como principal foco a experimentação prática. Os conceitos relativos ao jogo cômico serão abordados na medida em que forem vivenciados corporalmente através de jogos e exercícios.
O encontro permitirá uma breve exposição do universo do palhaço por meio de brincadeiras, exercícios corporais, práticas de improvisação e jogos que introduzam elementos da comédia.
Buscar-se-á levar o aluno/ator a um estado de percepção de seus mecanismos geradores de comicidade (ritmo/forma particular agir, reagir e se relacionar com as dinâmicas).
Data: 28 e 29/03
Horário: 18h às 22h
Local: Auditório Sesc – Criciúma/SC
Valores: Comerciário: R$ 50,00 / Usuário: R$ 70,00
Vagas Limitadas.  


Saiba Mais:

Dia do Circo no Brasil
Comemorado no dia 27 de março em homenagem a um palhaço brasileiro Piolin, que nasceu nesta data, no ano de 1897, em Ribeirão Preto (SP). Piolin foi considerado por todos que o assistiram como um grande palhaço, se destacava pela enorme criatividade cômica e pela habilidade como ginasta e equilibrista. Seus contemporâneos diziam que ele era o pai de todos os que, de cara pintada e colarinho alto, sabiam fazer o povo rir. 

Como surgiu o circo?
É praticamente impossível determinar uma data específica de quando ou como as práticas circenses começaram. Mas pode-se apostar que elas se iniciaram na China, onde foram encontradas pinturas de 5.000 anos, com figuras de acrobatas, contorcionistas e equilibristas. Esses movimentos faziam parte dos exercícios de treinamento dos guerreiros e, aos poucos, a esses movimentos foram acrescentadas a graça e a harmonia. Conta-se ainda que no ano 108 a.C aconteceu uma enorme celebração para dar as boas-vindas a estrangeiros recém-chegados em terras chinesas. Na festa, houve demonstrações geniais de acrobacias. A partir de então, o imperador ordenou que sempre se realizassem eventos dessa ordem. Uma vez ao ano, pelo menos. Também no Egito, há registros de pinturas de malabaristas. Na Índia, o contorcionismo e o salto são parte integrante dos espetáculos sagrados. Na Grécia, a contorção era uma modalidade olímpica, enquanto os sátiros já faziam o povo rir, numa espécie de precursão aos palhaços. 

Quando o circo chegou ao Brasil
No Brasil, a história do circo está muito ligada à trajetória dos ciganos em nossa terra, uma vez que, na Europa do século dezoito, eles eram perseguidos. Aqui, andando de cidade em cidade e mais à vontade em suas tendas, aproveitavam as festas religiosas para exibirem sua destreza com os cavalos e seu talento ilusionista. Procuravam adaptar suas apresentações ao gosto do público de cada localidade e o que não agradava era imediatamente tirado do programa. Mas o circo com suas características itinerantes aparece no Brasil no final do século XIX. Instalando-se nas periferias das cidades, visava às classes populares e tinha no palhaço o seu principal personagem. Do sucesso dessa figura dependia, geralmente, o sucesso do circo. O palhaço brasileiro, por sua vez, adquiriu características próprias. Ao contrário do europeu, que se comunicava mais pela mímica, o brasileiro era falante, malandro, conquistador e possuía dons musicais: cantava ou tocava instrumentos. 

Palhaços brasileiros
Carequinha, "o palhaço mais conhecido do Brasil" - ele mesmo se intitula assim - diz que os melhores palhaços que ele conheceu na vida foram Piolin, Arrelia e Chicarrão. Essa notoriedade de George Savalla Gomes, seu verdadeiro nome, se deve muito à TV. Comandou programas de televisão, gravou vários discos, e soube tirar dessa mídia o melhor proveito. A TV, para ele, não acabou nem vai acabar nunca com o circo. Segundo Carequinha, o circo é imortal. "Sou contra circo que tem animais. Não gosto. O circo comum, sem animais, agrada muito mais." Carequinha. Denominado o "Rei dos Palhaços", o senhor Abelardo Pinto morreu em 1973 e era conhecido no meio circense e no Brasil como o palhaço Piolin (era magro feito um barbante e daí a origem do apelido). Como Carequinha, Piolin trabalhou em circo desde sempre. Admirado pela intelectualidade brasileira, participou ativamente de vários movimentos artísticos, entre eles, a Semana de Arte Moderna de 1922. "O circo não tem futuro, mas nós, ligados a ele, temos que batalhar para essa instituição não perecer" Frase dita por Piolin, pouco antes de morrer. 

Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas




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