Alunos aprendem sobre o método científico observando o comportamento de tatuzinhos-de-jardim


17/04/2019 - Atualizado em 17/04/2019 - 1205 visualizações

A criança ao nascer passa a conviver com o mundo, tendo a oportunidade de descobrir e construir seus próprios conhecimentos, interagindo com outras pessoas e com o meio onde está inserida. Esse processo de construção deve ser cuidadosamente elaborado e desenvolvido, sendo natural e com várias possibilidades de aprendizagens.

Falar de aprendizagem significa assumir que aprender possui um carácter dinâmico e as maneiras disso ocorrer são múltiplas. As vivências dos diversos assuntos da sociedade estão presentes em nosso dia-a-dia, possibilitando saberes diferenciados ao ser humano. Uma das muitas aprendizagens é a compreensão da ciência e seus conceitos. A disciplina de ciências desenvolve na criança o raciocínio lógico e a capacidade de pensar, criar, recriar e descobrir.

Baseado neste contexto, as turmas do 2º ano A e B, após reflexão com a professora sobre as etapas que um cientista precisa desenvolver para chegar em um resultado final, resolveram desenvolver a experiência do tatuzinho-de-jardim, com o objetivo de observar e compreender as etapas cientificas diante de uma pesquisa. A professora Prescila Moreira e a Laboratorista Marcelí Berwanger organizaram uma atividade para os alunos compreenderem como é realizada uma pesquisa através do método científico.

A aula prática consistiu em observar os animais circulando por diferentes materiais como: papel picado, casca de madeira, areia, terra úmida, sal e açúcar. Dessa forma, os alunos levantaram hipóteses, questionaram e compararam resultados. Com a mediação das professoras, concluíram que esses pequenos animais preferem um ambiente natural como a casa de árvore, terra úmida e não conseguem sobreviver em ambiente salgado, pois realizam trocas gasosas através das brânquias e o sal retira a umidade necessária para seu desenvolvimento.

Os tatuzinhos-de-jardim usados no estudo, são pequenos crustáceos terrestres, da Ordem Isopoda, pertencentes aos gêneros Armadillidium e Benthana. Esses animais vivem abrigados da luz, em solo úmido e rico em matéria orgânica em decomposição, o que é importante para a reposição de nutrientes e conservação do solo.

Colaboração:

Prescila Elena Moreira - Professora 2ºano matutino e vespertino
Marcelí F. Berwanger- Laboratorista - Escola Sesc São Miguel do Oeste- SC

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