Segundo o site “Ukulele Guild Of Hawai’i”, maior fonte mundial sobre o assunto, o embrião do que viria a ser o primeiro Ukulele chegou em um navio vindo de uma ilha chamada Madeira, por volta de 1879, chegou na ilha de Havaí portando o instrumento. O rei havaiano ficou encantado com o som e o movimento que o instrumento proporcionava. Ele disse que o tal “violão português” era tocado de uma maneira muito ágil, quem nem uma “ukulele”, que em havaiano significa “pulga saltitante”. O rei, sem querer, acabou batizando o instrumento com o apelido que ele o deu.

O Ukulele é parecido com o cavaquinho, mas um pouquinho menor, com cordas de nylon (tripas de carneiro no original), de tamanho bem reduzido possui o som leve e tranquilo. O suficiente para você se apaixonar e querer aprender e sair tocando por aí.

Conversamos com Jeasir Rego, instrutor de música do Sesc Prainha (Florianópolis) para saber mais sobre este instrumento, sua sonoridade, seu design e sua história:

É fácil tocar Ukulele?

• O instrumento, assim como todos os outros, oferece certas particularidades em seu manuseio. Por ser um instrumento de pequeno porte, como braço bem estreito, pode impor alguns contratempos no início, já que os movimentos da mão esquerda terão pouco espaço. Adquirir estas habilidades não é difícil, mas exige treinamento.

Quanto tempo levo para aprender?

• A aprendizagem do instrumento é rápida para o nível básico, isso, claro, depende da dedicação do aprendiz. Por volta de um mês de treinamento dirigido já é possível tocar várias músicas de nível básico.

Que tipo de música consigo sair tocando logo de início?

• É possível tocar praticamente qualquer tipo de música no Ukulelê, embora ele seja um instrumento típico de acompanhamento, diversos gêneros podem ser tocados.

E aí, ficou interessado em tocar um Ukulele de fim de tarde? No Sesc você tem a oportunidade de descobrir seus talentos nos cursos de arte cultura oferecidos nas Unidades da Instituição, de forma on-line ou presencial. 

São atividades divertidas, que despertam a criatividade, estimulam o pensamento, a imaginação, a percepção e a sensibilidade, desenvolvem a expressão corporal, minimizam a timidez, entre outros benefícios.

Os cursos oferecidos atendem o público infantil, adolescente, adulto e máster em diversas modalidades no Estado: fotografia, desenho, canto, gaita, guitarra, musicalização, piano, teclado, violão, ballet, dança livre, dança de salão, dança do ventre, jazz, dança contemporânea, danças urbanas, dança criativa, sapateado, teatro, ukulele e cajon. Confira as turmas disponíveis no site do Sesc.

As aulas presenciais mantêm protocolos rotineiros de higienização, para assegurar o bem-estar e a saúde dos alunos e dos colaboradores. A capacidade máxima de atendimento considera a Avaliação do Risco Potencial para Covid-19 nas regiões, Decretos e Portarias Municipais, seguindo o percentual da capacidade operativa definidas nestes documentos. Entre essas medidas estão a aferição de temperatura na entrada da Unidade, disponibilização de álcool gel 70% em todas as salas, distanciamento demarcado no solo e uso obrigatório da máscara durante as aulas.

Com as aulas on-line, a Instituição vem garantindo a atividade para aqueles que preferem praticar em casa e/ou pertencem ao grupo de risco. Neste formato são utilizadas ferramentas que facilitam tanto o conhecimento específico, quanto a sua prática. As metodologias e estratégias adotadas pelos instrutores, rompem a tela do computador e/ou celular, reforçam os laços de afeto e aproximam pessoas que neste momento encontram na arte a possibilidade do encontro, da troca e da criação coletiva, mesmo que virtual.