Polyphonia Khoros encanta na abertura da programação natalina do futuro Museu de Florianópolis


20/12/2019 - Atualizado em 20/12/2019 - 604 visualizações

A noite desta quinta-feira (19/12) ficou marcada pela emoção, no concerto "Natal de todos os povos", com o Polyphonia Khoros, grupo de canto coral regido pela maestrina Mércia Mafra Ferreira. Muitas pessoas se reuniram em frente ao prédio histórico que sediou a antiga Casa de Câmara e Cadeia, na Praça XV de Novembro, no centro de Florianópolis, para assistir a apresentação. Essa é a primeira ação do Sesc no espaço, onde instala o futuro Museu de Florianópolis, que em breve abrirá as portas ao público. A programação natalina no local segue com recitais do Duo Lívia Corazza e Raphael Galcer (21/12, sábado, às 11h) e do Cantus Firmus (23/12, segunda-feira, às 11h).

CONFIRA ABAIXO O CALENDÁRIO:

21/12 (sábado)
11h – Duo Lívia Corazza e Raphael GalcerLocal: Museu de Florianópolis 

O Duo apresenta um show de fim de ano repleto de canções que falam de amor, paz e esperança, sentimentos que todos partilham nessa época do ano. O Natal tem seus ritos e símbolos, assim como o pinheiro iluminado com suas alegorias, a canção Noite Feliz é um clássico que faz parte do imaginário popular natalino, assim como Carinhoso de Pixinguinha e Novo tempo de Ivan Lins, que estarão no repertório, entre outras canções que inspiram a alegria das festas de fim de ano.

23/12 (segunda-feira)
11h – Cantus Firmus
Local: Museu de Florianópolis (Antiga Casa de Câmara e Cadeia), Rua dos Ilhéus, esquina com a Rua Tiradentes, em frente à Praça XV de Novembro.

Criado em 2003 pelo músico e diretor Jefferson Bittencourt, o Cantus Firmus realiza uma séria pesquisa sobre a prática da música medieval e renascentista. O coletivo nasceu da necessidade de suprir a falta de grupos brasileiros especializados no repertório da música antiga e traz aspectos sonoros instigantes para aqueles que pouco conhecem da origem da música ocidental. Assim, o Cantus Firmus procura embasar suas interpretações em intensos estudos sobre os manuscritos da época e sobre outros grupos de renome internacional. O objetivo é trazer à população do nosso país uma prática musical mais fiel ao que pode ter sido a música daquela época.

No prédio histórico construído entre 1771 e 1780, que abrigou a antiga Casa de Câmara e Cadeia, o Sesc instala o Museu de Florianópolis, que preservará a memória da Capital catarinense, utilizando diferentes tecnologias, expondo acervos importantes para a cidade e também com espaço para pensar o presente e o futuro do município.

O Sesc iniciou o processo de implantação do museu, com execução do projeto museológico, aquisição dos equipamentos e contratação de equipes, com investimento de R$ 4 milhões. A previsão de inauguração do espaço é março de 2020. Antes disso, serão realizadas algumas programações pontuais, como esta natalina, para aproximá-lo afetivamente da população.

A Instituição venceu a licitação que concede o uso do bem público por 20 anos e fará a gestão do espaço. Atualmente o Sesc faz a gestão do Cine Teatro Mussi, em Laguna, e do Centro Cultural Vidal Ramos Sesc, em Lages, ambos os prédios históricos importantes para a história de seu povo, das cidades e regiões. Além de desenvolver programações artísticas e culturais em todas as regiões do Estado.

“Desde 2015, temos ampliado o olhar para o Patrimônio Histórico e Cultural no Estado, através de parcerias com o setor público. Com o Museu de Florianópolis o Sesc cumprirá com uma de suas prerrogativas que é fomentar a cultura, em uma visão ampliada, e oferecer à população o acesso a informações, acervos e histórias sobre a cidade, desde o início de sua ocupação até o presente e projetando o futuro”, declara o Diretor Regional do Sesc Santa Catarina, Roberto Anastácio Martins.

O Museu de Florianópolis deve se posicionar no cenário museológico do município como um interlocutor para discutir as questões emergentes, trazer diferentes vozes da população, pensar a história e discutir o futuro. Passa a ser também, um importante espaço de salvaguarda das memórias da transformação urbana, da história de seus povos e das diferentes expressões culturais.

“Será um museu sobre e para a cidade. Onde o município, seus povos e culturas, serão apresentados de inúmeras maneiras: por uma perspectiva histórica, refletindo seu passado, por seu presente e pelas possíveis prospecções de futuros para Florianópolis”, declara o Presidente do Sistema Fecomércio/SC e do Conselho Regional do Sesc, Bruno Breithaupt.

No andar térreo do sobrado histórico de 865m² haverá três salas expositivas: uma destinada para a memória e as histórias da Casa de Câmara e Cadeia; outra para exposições temporárias; e uma sala destinada às histórias orais de vários personagens de Florianópolis. Além disso, conta com uma sala para a reserva técnica e um espaço para as ações educativas, oficinas e palestras.

No piso superior, a sala “Ventos e Marés: De Meiembipe”, “Fluxos e Atravessamentos” e “Florianópolis, Presente e Futuro” abrigarão exposições de longa duração. Haverá ainda um corredor com um Panorama sobre a história de Florianópolis. Além disso, também haverá um anexo na parte posterior do prédio, onde ficará alocada a cafeteria, sanitários e as salas da administração.

Após a abertura, o museu vai funcionar de domingo a domingo. Há previsão de cobrança de ingressos populares, bem como dias de gratuidade para a população e escolas da rede pública. Para a implantação, foi formada uma Comissão Consultiva composta pela equipe do Sesc e por órgãos do município.



Concerto natalino do Polyphonia Khoros

Concerto natalino do Polyphonia Khoros

Concerto natalino do Polyphonia Khoros

Concerto natalino do Polyphonia Khoros

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