O Sesc Comunidade é um projeto que estimula o protagonismo social e o desenvolvimento das comunidades. Está inserido em comunidades periféricas em situação de vulnerabilidade social, por meio da instalação de uma quadra poliesportiva e outros espaços que oferecem uma variada programação gratuita. Em Santa Catarina, o Sesc Comunidade está presente nas cidades de Palhoça, São José, Joinville e Penha, e chegará aos municípios de Irani, Biguaçu e Forquilhinha. A programação pode ser consultada clicando aqui.
“O Sesc é muito importante para todos os moradores da nossa comunidade. Não só uma questão de esporte, de corpo. É cabeça, é mente. Através dos relacionamentos que temos uns com os outros aqui dentro do Sesc que podemos formar laços com a comunidade. Isso que eu acho muito importante”, afirma Silvia Regina Ribeiro Sarmento, 53 anos. Ela conta que começou a levar o filho ao Sesc Comunidade há quatro anos como uma opção para o período oposto ao da escola. Hoje ele pratica karatê, capoeira e juntos os dois fazem aulas de taekwondo. “Tem sido maravilhoso, porque não só eu tive a oportunidade de estreitar meus laços com meu filho como também conhecer pessoas novas”, comemora.
A oferta das atividades no Sesc Comunidade é articulada em parceria com a prefeitura municipal, voluntários e entidades locais, visando o aproveitamento do espaço de uma forma participativa. Nas quadras do projeto, são desenvolvidas atividades esportivas, recreativas, culturais e socioeducativas, que atendam a diferentes públicos e faixas etárias.
O projeto promove o fortalecimento das organizações sociais e o desenvolvimento de atividades que favoreçam o exercício da cidadania, a solidariedade, a inclusão e interação social da população local. O Instituto Guga Kuerten é um dos parceiros do Sesc Comunidade em Palhoça. Por meio do Instituto, são oferecidas oficinas de tênis, esportes complementares e música. E os benefícios vão além da prática de esportes, como conta a estudante Emily Weiss de 13 anos:
“Graças à parceria do Instituto Guga Kuerten com o Sesc Comunidade, eu recebi tratamento odontológico completo até os 18 anos. Um dia, eu caí no chão e quebrei o dente. O projeto me forneceu o aparelho gratuito e tratamento até os 18 anos. Eu tinha 10, 11 anos. Graças ao projeto eu pude recomeçar minha vida. Sou atendida por uma dentista excelente que cuida muito bem de mim.”
O Sesc Comunidade tem representado uma verdadeira mudança para muitos de seus frequentadores. É o caso de Jarilce Claudia Goulart, 46 anos, que chegou até a Quadra Comunitária em Palhoça por orientação médica. Depois de 1 ano e 5 meses, recebeu alta dos remédios que tomava para diabetes, pressão alta e colesterol. Com exercícios físicos combinados à alimentação saudável, ela melhorou a disposição, a postura e hoje já não sente mais dores pelo corpo. Segundo ela, frequentar o Sesc Comunidade é muito mais do que fazer atividades físicas: “A gente faz amizades, conversa bastante, dá bastante risadas e sai daqui fortalecido. Com disposição para passar o dia revigorada!”
Outro relato surpreendente é o de Lucimar da Luz de Almeida. Sua filha Ana Júlia, com diagnóstico de autismo, apresentou muitas evoluções após passar a frequentar fustal, ginástica rítmica e violão no Sesc Comunidade em São José. “Tenho visto progresso dela dia após dia. Ela ganhou alta da fonoaudiólogia e da fisioterapia, pois só com as atividades que ela faz aqui no Sesc já melhorou muito. Aqui eu tenho visto uma integração da minha filha. A sociabilização dela melhorou muito. Eu só tenho a agradecer e que continue esse projeto maravilhoso”, celebra.
Jarilce Claudia GoulartPalhoça
Jarilce conta que chegou à Quadra do Sesc Comunidade em Palhoça com alguns problemas de saúde, que acabaram sendo minimizados com a participação em atividades físicas e a convivência com outras pessoas do bairro.
Lucimar da Luz de Almeida e Ana JúliaSão José
Lucimar relata os progressos da filha Ana Júlia, que é autista: recebeu alta da fonoaudióloga e da fisioterapia após passar a frequentar futsal, ginástica rítmica e violão no Sesc Comunidade.
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