Mudanças de comportamento em prol de hábitos mais sustentáveis


18/03/2021 - Atualizado em 29/06/2021 - 805 visualizações

A pandemia da Covid-19 é uma crise de saúde global, que potencializou crises sociais, econômicas e políticas, afetando todos os elementos constitutivos do desenvolvimento humano: a renda, a saúde e a educação. Desta forma, impactou o alcance das metas dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) e reforçou a importância da ação coletiva nos níveis comunitário, nacional e global. 

O Sesc-SC segue comprometido com o alcance das metas globais da Agenda 2030, conforme destacado na última edição do seu Balanço Social. A Instituição é signatária do Movimento Nacional ODS SC desde 2006, assumindo compromissos com a incorporação e disseminação dos 17 ODS através das ações desenvolvidas. Em 2020, mais uma vez recebeu o Selo de Signatário do Movimento, certificado com avaliação máxima de 6 estrelas, que reafirma o engajamento da Instituição.

Neste momento, é necessária uma forte reflexão sobre a necessidade de mudanças de comportamento para que o mundo, mesmo com todas essas dificuldades, consiga atingir as metas dos 193 países membros da ONU. Por isso trazemos mais informações sobre o assunto e dicas de práticas e atitudes mais conscientes para hábitos sustentáveis.

O que são os ODS?

Os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) são uma agenda mundial adotada durante a Cúpula das Nações Unidas sobre o Desenvolvimento Sustentável em setembro de 2015 composta por 17 objetivos e 169 metas a serem atingidos até 2030, que abordam diversos temas fundamentais para o desenvolvimento humano, em cinco perspectivas: pessoas, planeta, prosperidade, parceria e paz.

Os 17 ODS envolvem temáticas diversificadas como erradicação da pobreza, segurança alimentar e agricultura, saúde, educação, igualdade de gênero, redução das desigualdades, energia, água e saneamento, padrões sustentáveis de produção e de consumo, mudança do clima, cidades sustentáveis, proteção e uso sustentável dos oceanos e dos ecossistemas terrestres, crescimento econômico inclusivo, infraestrutura e industrialização, governança, e meios de implementação.

Para que serve os ODS?

Essencialmente, os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) servem como um guia para os países que se comprometam com o desenvolvimento global até 2030. Eles correspondem a um conjunto mundial de objetivos que seguem e expandem os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM), acordados pelos Estados membros da ONU em 2000, e avaliavam o progresso ocorrido nos indicadores até 2015.

De maneira a completar o trabalho dos ODM e responder a novos desafios, foram criados os ODS. São 17 objetivos – 16 temáticos e 1 sobre meios de implementação – desdobrados em 169 metas e 231 indicadores. Juntos, eles traçam um plano universal para alcançar um futuro melhor – sem deixar ninguém para trás. São 17 objetivos – 16 temáticos e 1 sobre meios de implementação – desdobrados em 169 metas e 231 indicadores. Juntos, eles traçam um plano universal para alcançar um futuro melhor – sem deixar ninguém para trás.

Podemos dizer que os ODS representam o acordo mais ambicioso para o desenvolvimento sustentável que os líderes mundiais já fizeram. Isso porque ele integra todos os três principais aspectos do desenvolvimento sustentável: social, econômico e ambiental.

ODS: uma responsabilidade de todos

Os ODS exigem o compromisso e a colaboração tanto da sociedade civil quanto dos setores público e privado para um mundo mais igualitário e habitável.

Como cada pessoa pode contribuir com os ODS, com atitudes simples?

Comece em casa, com a conscientização do consumo de água, por exemplo. Segue abaixo oito dicas de como economizar:

1. Ao escovar os dentes: Caso uma pessoa escova os dentes em cinco minutos com a torneira não muito aberta, gasta 12 litros de água. No entanto, se molhar a escova e fechar a torneira, enquanto escova os dentes e, ainda, enxaguar a boca com um copo de água, consegue economizar mais de 11,5 litros de água.

2. No chuveiro: Em 15 minutos com o registro meio aberto, são gastos 45 litros na residência. Se fecharmos o registro, ao se ensaboar, e reduzimos o tempo para 5 minutos, o consumo cai para 15 litros.

3. Na cozinha: Ao lavar a louça, primeiro limpe os restos de comida dos pratos e panelas com esponja e sabão e, só aí, abra a torneira para molhá-los. Ensaboe tudo que tem que ser lavado e, então, abra a torneira novamente para novo enxágue.

4. Lave frutas e verduras sem desperdício de água: Seus legumes, frutas e verduras podem ser lavados em uma bacia. Para que esse tipo de lavagem seja eficiente, use uma escova vegetal para limpar os alimentos e remover sujeirinhas e quaisquer resquícios de terra, e deixe as hortaliças de molho em uma solução clorada, específica para esse fim.

5. Na lavanderia: Junte bastante roupa suja antes de ligar a máquina ou usar o tanque. Não lave uma peça por vez, procure utilizá-la na capacidade máxima.

6. Jardim: Use um regador para molhar as plantas ao invés de utilizar a mangueira. E escolha um horário com temperaturas mais amenas, como no final da tarde.

7. Ambientes externos e carro: Utilize balde com água ou pano úmido ao invés da mangueira. Ou melhor, reutilize a água da lavadora de roupas para limpar os ambientes externos. Se gasta em média 30 minutos para lavar o carro. Com uma mangueira não muito aberta, gastam-se 216 litros de água. Com meia volta de abertura, o desperdício alcança 560 litros. Essa quantidade de água é equivalente a 35 banhos!

8. Não descarte o óleo de cozinha no ralo: Ele pode contaminar a água e até fazer seu cano entupir! É necessário colocar em recipientes plásticos, como garrafas pet, ou em portes de vidro e fazer o descarte em pontos de coleta. Em Florianópolis, existe um programa de descarte de óleo usado chamado REÓLEO. Para mais informações acesse o link: https://www.acif.org.br/produtos-e-servicos/reoleo/

Com esses cuidados contribuimos para o ODS 6: Água e Saneamento - Assegurar a disponibilidade e gestão sustentável da água e saneamento para todos.

Conheça os 17 ODS:

Fonte: Demae e Agenda 2030.

Contribuição: Vanessa Radünz Salles, técnica de Educação em Saúde e Desenvolvimento Comunitário do Sesc Prainha (Florianópolis) e Cristiani Jacobus Vieira, analista de Programação Social do Sesc Santa Catarina.




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