Danças circulares é uma modalidade de dança em grupo que favorece o desenvolvimento da consciência corporal, coordenação motora e sensibilização musical. Tem como propósito a vivência da cooperação, da alegria, da beleza e do amor fraterno, também é um excelente instrumento para o crescimento pessoal e educação da sensibilidade, além de oferecer inúmeras aplicações nas áreas da arte-educação, saúde, trabalhos comunitários, gestão de pessoas e no desenvolvimento de habilidades e competências que favoreçam o trabalho em equipe.

No Sesc Araranguá existe dois grupos de Danças Circulares, que se encontram nas segundas-feiras, das 8h30 às 9h30 e das 16h às 17h, com o propósito da experiência de dançar em círculo, conectar com a energia de todos os povos, proporcionar a vivência da fraternidade, da partilha, da amorosidade, da alegria, da cooperação e o contato com o “sagrado” que existe dentro de cada um nós. Como todos os anos a chegada do final de ano, significa a espera do “Baile Branco de Danças Circulares”, um ritual sagrado para agradecer o ano que termina e reverenciar o ano que chega.

E este ano não foi diferente todos se reuniram na casa de Adair de Almeida, integrante de um dos grupos, no dia 10 de dezembro, onde celebraram com muita alegria, emoção e gratidão com os integrantes dos grupos e convidados em uma Roda Aberta. O encontro com a recepção calorosa entre as pessoas, iniciou com uma dança de saudação e logo após a dança do Beija Flor para saudar a natureza, com as músicas dos Florais de Bach (Beech e Holly). Depois foi a vez das músicas natalinas, coreografadas por Cristiana Meneses, da música Canção da América para celebrar a amizade e para finalizar a música Jesu, Joy of Man’s Desiring (dança com o uso da vela), para celebrar a vida. Magali Bianchi Bacha integrante de um dos grupos declamou lindamente uma poesia agradecendo a vida.

“Que possamos sempre ter em nosso coração a alegria pelo Grande Criador de todas as coisas que, em seu amor por nós, colocou nos campos as ervas que podem nos curar” Edward Bach

O movimento das Danças Circulares Sagradas já se encontra difundido por vários países. O trabalho de pesquisa e criação ainda continua, e várias danças têm sido coreografadas, em várias partes do mundo, mantendo sempre a forma circular ou em espiral e utilizando os gestos e movimentos que são pertinentes às diversas culturas e povos.

“Quando dançamos colocamos sentimentos na dança e aí tudo flui, é na simplicidade que ela existe. A Dança Circular é sentimento!”, comenta Cleonice Canto, técnica de Assistência do Sesc Araranguá.

Confira abaixo alguns depoimentos:

“Foi muito emocionante sentir a boa energia e a alegria das participantes do baile branco. Tudo parecia divino. Poder participar foi gratificante. Sentir a leveza da alma é grandioso. Só me resta agradecer muito, muito, poder participar, ao Sesc e a pessoa da Cléo, nossa focalizadora e a dona da casa pela noite maravilhosa.” Maria da Graça Martinello, 71 anos

“Como se um anjo anunciasse o encantamento ela vida e nós a concebesse através da dança. Eis nos repleta de paz, alegria, empatia e em comunhão fraterna. Um final de tarde, vestidas de branco, mãos dadas em círculo bailando na ciranda da vida reverenciamos a criação. Grata a Cléo do Sesc, a Adair e a todas da roda.” Gilda Tietbohl, 66 anos

Colaboração: Cleonice Canto, técnica de Assistência do Sesc Araranguá.

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